| Foto: Divulgação/LFU |
Após intensas negociações, os blocos Libra e Liga Forte União (LFU) definiram seus contratos de direitos de transmissão para o Campeonato Brasileiro no período de 2025 a 2029, alcançando receitas anuais semelhantes. A Libra optou por um acordo único com a Globo, enquanto a LFU diversificou suas parcerias, incluindo Amazon, Record, YouTube e Globo. As informações foram publicadas por Rodrigo Capelo no portal ge.
Detalhes dos Contratos:
Libra: Firmou contrato com a Globo por R$ 1,17 bilhão anuais, após a saída do Corinthians, que resultou em uma redução de R$ 130 milhões no valor inicial de R$ 1,3 bilhão. Além disso, a Libra receberá 40% da receita líquida do Premiere, serviço de pay-per-view da emissora.
LFU: Adotou uma estratégia de múltiplas parcerias, garantindo aproximadamente R$ 1,5 bilhão anuais em direitos de transmissão, distribuídos da seguinte forma:
Globo: R$ 850 milhões por cinco partidas por rodada, sendo quatro exclusivas.
Amazon: R$ 265 milhões por um jogo exclusivo por rodada.
Record: R$ 200 milhões para compartilhamento de uma partida com o YouTube e o Premiere.
YouTube: R$ 175 milhões para compartilhamento de uma partida com a Record e o Premiere.
É importante notar que o contrato da LFU com a Globo possui uma cláusula que condiciona o valor total à presença de 12 clubes do bloco na Série A. Para cada clube a menos, há uma redução de R$ 100 milhões. Como em 2025 a LFU contará com 11 clubes na elite, o valor pago pela Globo será ajustado para cerca de R$ 750 milhões.
Distribuição por Clube:
Considerando as receitas totais e o número de clubes em cada bloco, a média de distribuição anual por clube na Série A é a seguinte:
Libra: R$ 151 milhões por clube.
LFU: R$ 130 milhões por clube.
Esses valores aproximam as receitas dos dois blocos, refletindo estratégias distintas de negociação e distribuição de direitos de transmissão.
