O ator Jon Cryer, conhecido por seu papel como Alan Harper na série ‘Dois Homens e Meio’, revelou que recebia “um terço” do salário de Charlie Sheen, mesmo com o comportamento problemático do colega de elenco. A declaração foi feita no documentário ‘AKA Charlie Sheen’.
“Ele estava em processo de desmoronar de todas as formas que eu consigo imaginar, e mesmo assim estava renegociando seu contrato para mais um ano da série da qual eu também fazia parte”, disse Cryer, conforme a Variety.
O ator comparou a situação a uma negociação internacional: “O ditador da Coreia do Norte era um cara chamado Kim Jong-Il. Ele agia como um louco o tempo todo e, por isso, recebia enormes quantias de ajuda de países que tinham tanto medo dele que jogavam dinheiro em cima dele”.
“Bem, foi isso que aconteceu aqui. As negociações [de Sheen] saíram completamente do controle porque sua vida estava desmoronando. Eu, cuja vida estava indo muito bem na época, recebi um terço disso”, acrescentou.
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Cryer, que permaneceu na série até a última temporada, afirmou que a CBS se viu obrigada a pagar um valor absurdo a Sheen porque já havia “pré-vendido mais algumas temporadas da série” antes do colapso público do ator. Em 2011, a revista Forbes estimou que Sheen chegava a ganhar US$ 1,9 milhão por episódio.
Apesar de aceitar participar do documentário, Cryer expressou seus traumas:
“Trabalhei com Charlie Sheen por oito anos”, disse ele, brincando sobre como isso afetou sua saúde. “Tive algumas hesitações em participar disso, em parte porque um dos ciclos da vida do Charlie é que ele comete grandes erros, chega ao fundo do poço, depois consegue se reerguer… e então se destrói de novo. Eu não queria fazer parte desse ciclo”.
“Não estou aqui para exaltar ele, nem para derrubá-lo. Mas realmente espero que isso não termine mal”, concluiu.
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Confira o trailer:
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Com sete anos de sobriedade conquistados com muito esforço, Charlie Sheen — como você nunca viu — finalmente deixa tudo claro e revisita os altos e baixos públicos de sua vida com humor, emoção e uma franqueza de cair o queixo.
O buraco negro dos tabloides, Charlie Sheen, sabe o que foi dito sobre ele e está finalmente pronto para confessar. O documentário acompanha sua criação em Malibu até sua ascensão sem esforço ao estrelato — e sua queda dramática — tudo sob os olhos do público. Com uma clareza impressionante conquistada ao longo de sete anos de sobriedade, Sheen fala abertamente sobre assuntos e eventos que nunca havia discutido publicamente antes.
Por meio de entrevistas extraordinariamente francas com sua família, amigos e membros do elenco, incluindo Denise Richards, Heidi Fleiss, Jon Cryer, Sean Penn, Ramon Estevez, Brooke Mueller, Chris Tucker e seu traficante Marco, os momentos mais escandalosos da vida de Sheen são revisitados com emoção crua e calor excepcional, pintando o retrato de um homem imperfeito cuja propensão à autodestruição não é párea para o amor feroz e o perdão que ele inspira naqueles mais próximos a ele.
Andrew Renzi (Pepsi, Cadê Meu Avião?) assina a direção.
