Indignado com a desigualdade salarial entre funcionários negros e brancos na Viação Estelar, Jão (Fabrício Boliveira) se posiciona contra a situação e decide agir. Ele participa de uma paralisação para pressionar a empresa a corrigir o problema e conquista o apoio de outras companhias, incluindo a Viação Formosa, administrada por seu pai, Edson (Aílton Graça). O movimento ganha força e cresce rapidamente.
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A cena nos pátios da Viação Estelar se transforma quando os ônibus param e os trabalhadores se unem no protesto. “O que está acontecendo?”, questiona o diretor da empresa ao perceber a movimentação incomum.
Jão responde com firmeza, explicando principalmente a motivação da greve. “Um protesto, uma paralisação de uma hora. A gente precisa chamar atenção pra que alguma coisa seja feita. Funcionários negros e brancos precisam ter seus salários equiparados. Eu não precisei arregimentar ninguém, nem mesmo propor a paralização: foi uma reação natural dos funcionários frente ao absurdo que está sendo cometido aqui na Estelar”, dirá ele, primeiramente.
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A liderança de Jão e a adesão massiva à causa pegam os executivos de surpresa. Apesar de já conhecerem a denúncia, os dirigentes da Estelar haviam ignorado uma reunião convocada por ele para tratar do problema, preferindo evitar o assunto.
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A pressão surte efeito. O presidente da Estelar decide atender às exigências e pede que Jão lidere a regularização salarial. O funcionário aceita a tarefa, mas avisa que deixará a empresa assim que o ajuste for implementado.
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“Faço isso com o maior empenho. Mas, desde já, digo que vai ser a minha última ação na empresa. Eu saio depois da equiparação ser uma realidade na Estelar. Estou colocando meu cargo à disposição”, sentenciou, por fim.
