Dividindo o protagonismo na novela da Globo em 1997, Gabriela Duarte relembra como era trabalhar com a mãe. Regina Duarte, nos bastidores
Imagine fazer tudo com sua mãe, desde o momento de acordar até a hora de dormir? Essa foi a experiência de Gabriela Duarte, 51, ao contracenar com Regina Duarte, sua mãe, durante a novela Por Amor (1997), da TV Globo.
Gabriela e Regina se davam bem?
Vivendo o papel de mãe e filha dentro e fora das telas, Gabriela ressaltou que trabalhar com Regina permitiu que as duas se apoiassem nos bastidores do folhetim. “Acho que a gente sempre acreditou na força dessa relação. Na cumplicidade, no quanto a gente se conhecia, mãe e filha, e tal“, relembrou ela durante sua participação no podcast Novelão.
Como em toda família, elas tiveram seus ajustes e desajustes. “É complicado, sim, a gente sabe que não é fácil. Tem toda uma questão aí de identidade, que eu vim trabalhar ao longo da vida”, disse e contra pontuou: “Mas tem também a questão de ter esse apoio mesmo, de estar muito confortável trabalhando do lado de uma pessoa que você confia tanto.”
A rotina de gravações era intensa, já que Gabriela e Regina dividiam o protagonismo a trama e, por vezes, elas tinham suas diferenças. “A gente fazia tudo juntas. No início da novela, aquela coisa de Veneza, a gente acordava às 4h30 da manhã para pegar os primeiros raios de sol”, detalha a atriz. Os dias começavam bem cedo e acabavam bem tarde, as levando ao limite. “A gente começava a gravar 6h da manhã e ia até 21h da noite.Então tinha horas que a gente queria se matar. Tinha muitas brigas, sim”, confessou.
Relembre a trajetória das duas
Gabriela Duarte é uma atriz brasileira conhecida por sua sólida carreira na televisão, especialmente em novelas da TV Globo. A artista iniciou sua trajetória artística nos anos 1990 e ganhou destaque em novelas como Por Amor (1997), Chiquinha Gonzaga (1999), América (2005) e Sete Vidas (2015).
Regina Duarte ganhou o título de “Namoradinha do Brasil” por seus papéis românticos em novelas como Selva de Pedra (1972), Irmãos Coragem (1970) e Malu Mulher (1979), que marcou época por abordar questões feministas. Ao longo das décadas, Regina se tornou uma figura central da televisão, atuando em dezenas de produções e também se envolvendo na vida pública, tendo ocupado a Secretaria Especial da Cultura em 2020.
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