Foto: Divulgação/Globo
Com estreia marcada para 11 de junho, Guerreiros do Sol é a mais nova novela original do Globoplay e também será exibida no canal Globoplay Novelas. Criada por George Moura e Sergio Goldenberg, a produção mergulha no universo do cangaço para retratar, com intensidade e fidelidade, a vida e os conflitos que marcaram o Sertão nordestino nas décadas de 1920 e 1930.
Inspirada livremente nas trajetórias de Lampião, Maria Bonita e outros cangaceiros históricos, a trama conta com a direção artística de Rogério Gomes e traz como protagonistas Isadora Cruz e Thomás Aquino. O objetivo, segundo os criadores, é mostrar a realidade dura e fascinante dos bandos armados que enfrentaram o governo e moldaram parte da cultura nordestina.
Como será a exibição de Guerreiros do Sol?
A novela terá uma estratégia de distribuição multiplataforma:
- Globoplay: serão liberados cinco episódios por semana, sempre às quartas-feiras.
- TV linear (Globoplay Novelas): os capítulos vão ao ar de segunda a sexta às 22h40, com reprise do episódio de sexta aos sábados e uma maratona com cinco capítulos aos domingos, às 21h30.
Produção ambiciosa e imersiva no sertão brasileiro
Realizada ao longo de oito meses, a superprodução mobilizou cerca de 150 profissionais, além de um elenco de 50 atores. As gravações se dividiram entre os Estúdios Globo e locações externas no Rio de Janeiro e no Nordeste, incluindo regiões próximas a Piranhas e Delmiro Gouveia (AL), além de Canudos e Paulo Afonso (BA).
“Gravamos em locais isolados, com acesso apenas por caminhonetes 4×4. A logística foi complexa, mas essencial para recriar fielmente a estética do Sertão de 1930”, explica Juliana Castro, produtora da obra.
Realismo histórico e estética do Cangaço
A ambientação, caracterização e figurino foram cuidadosamente trabalhados para refletir a vida dura dos cangaceiros. Para garantir essa autenticidade, a equipe buscou inspiração em objetos reais, peças de couro, utensílios rústicos e armas da época, muitos deles adquiridos ou reproduzidos a partir de referências coletadas diretamente no Nordeste.
- Valéria Toth, responsável pela caracterização, optou por uma estética crua: nada de maquiagem de beleza, mas sim óleo para simular suor, unhas sujas e feridas artificiais.
- Já Antonio Medeiros, figurinista titular, criou peças baseadas em materiais originais garimpados em feiras e com artesãos locais, além de consultar acervos particulares e livros históricos.
Consultoria histórica de peso

Foto: Divulgação/Globo
Dois especialistas em Cangaço ajudaram a moldar o roteiro e o visual da novela:
- Frederico Pernambucano de Mello, autor do livro Guerreiros do Sol – Violência e Banditismo no Nordeste do Brasil, serviu como consultor de conteúdo.
- Robério Santos, pesquisador com um vasto acervo de itens do cangaço, forneceu imagens e orientação sobre figurino, armas e adereços.
Paleta de cores e direção de arte
A direção de arte seguiu uma paleta inspirada nas cores do sertão: terracota, laranja queimado, verde musgo escuro e tons terrosos. Casas, roupas, utensílios e elementos de cena foram criados respeitando essa identidade visual, com um trabalho minucioso de pesquisa liderado por Mirica Viana, produtora de arte titular.
“A novela não tenta emular Lampião e Maria Bonita diretamente, mas os personagens foram criados a partir desse universo histórico, com liberdade poética”, ressalta Mirica.
Uma história de resistência, amor e luta
A narrativa de Guerreiros do Sol promete envolver o público com drama, ação, romance e uma visão crítica sobre a história do Brasil. A obra valoriza a cultura nordestina e homenageia figuras que marcaram época com sua coragem e resistência.
Com direção geral de João Gomes e Thomaz Cividanes, produção de Juliana Castro e direção de gênero de José Luiz Villamarim, a novela é uma aposta da Globo para conquistar o público com um épico nacional repleto de autenticidade e emoção.