Entre as séries mais comentadas da semana,Adolescência, da Netflix, provocou vários debates nas redes sociais, incluindo o questionamento de se é ou não baseada em um caso real. Apesar de inspirada em eventos reais, segundo os criadores, a história não foi feita com base em um caso específico.
A trama acompanha as mudanças na vida da família Miller, após Jamie Miller, um jovem de 13 anos, ser acusado de assassinar uma adolescente da escola que frequenta. A série foi a produção mais assistida da Netflix na última semana e alcançou o top 1 da plataforma em 71 países, incluindo o Brasil.




Owen Cooper como Jamie Miller em Adolescência
Divulgação/Netflix
Owen Cooper como Jamie Miller, Erin Doherty como Briony Ariston, em Adolescência
Ben Blackall/Netflix
Stephen Graham como Eddie Miller em Adolescência
Ben Blackall/Netflix
Owen Cooper como Jamie Miller em Adolescência
Divulgação/Netflix
Stephen Graham como Eddie Miller, Owen Cooper como Jamie Miller, em Adolescência
Divulgação/Netflix
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A produção
Segundo os criadores, a produção tem como foco explorar como os jovens são influenciados pelo ambiente familiar, social e digital. Além disso, mostra os efeitos que discursos misóginos e conservadores podem ter na criação deles, especialmente dos meninos. A trama foi desenvolvida por Stephen Graham, que também interpreta Eddie Miller, pai de Jamie.
Em entrevista ao portal Tudum, da Neflix, Stephen revelou que, apesar de ser inspirado em histórias verídicas, o intuito da produção é causar reflexão.
“Houve um incidente em que um menino [supostamente] esfaqueou uma garota e isso me chocou. Fiquei pensando: ‘o que está acontecendo? O que está ocorrendo na sociedade para que um menino esfaqueie uma garota até a morte? Qual foi o estopim disso?’ E então aconteceu de novo, e de novo, e de novo. Realmente queria lançar uma luz sobre isso e perguntar: ‘por que isso está acontecendo hoje? O que está rolando? Como chegamos a esse ponto?”, afirmou o ator.
Jack Thorne, roteirista da produção ao lado de Stephen, revelou que, enquanto eles avançavam na série, ficaram fascinados pela questão da raiva masculina. Isso fez com que eles mesmos refletissem sobre o tema como homens, pais, parceiros e amigos.
“Essa é uma jornada que eu nunca fiz como escritor antes, e isso me assustou e me empolgou, porque parecia que tínhamos algo a dizer”, destacou Thorne, em entrevista à Netflix.