27/10/2025 14:00

15 Filmes imperdíveis para curtir na Mostra de Cinema de São Paulo

Entre estreias aguardadas, produções premiadas e descobertas que prometem marcar o circuito de festivais, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo chega com uma seleção de títulos que traduzem a pluralidade e a vitalidade do cinema contemporâneo.

Do realismo visceral latino-americano à poesia visual asiática, passando por dramas intimistas e experiências radicais de linguagem, reunimos 16 filmes imperdíveis que celebram o poder transformador da arte cinematográfica — e que fazem desta edição uma das mais versáteis e instigantes dos anos recentes.

Presos em um banheiro por mais de 27 horas durante a tomada do Palácio da Justiça, guerrilheiros do M-19, juízes e cidadãos civis encaram algo mais violento do que balas: suas próprias convicções — ou o colapso delas. Fora, o caos. Dentro, uma nação à beira do precipício. Exibido no Festival de Toronto.

Quando uma aspirante a atriz em um centro de dramatização militar se apaixona por um soldado escalado para interpretar um insurgente, suas emoções não simuladas ameaçam atrapalhar a performance.

Vencedor do prêmio de melhor filme na seção U.S. Dramatic do Festival de Sundance 2025.

Após uma tragédia familiar, os irmãos Ella e Charlie são inesperadamente acordados pelo pai e levados em uma jornada pelo país, vivenciando um mundo que nunca tinham visto antes. À medida que a aventura se desenrola, Ella começa a entender que as coisas podem não ser o que parecem. O longa foi exibido no Festival de Sundance 2025.

Na Nova York dos anos 1990, um policial disfarçado recebe a missão de atrair e prender homens gays. No entanto, ele se surpreende ao descobrir uma conexão brilhante com um de seus alvos. À medida que a conexão secreta se aprofunda e a pressão interna para efetuar prisões se intensifica, ele se vê dividido entre o dever e o desejo.

Vencedor do prêmio especial do júri para o elenco do filme na seção U.S. Dramatic do Festival de Sundance.

Em uma Detroit pós-pandêmica, dois imigrantes latinos indocumentados se veem envolvidos em um assassinato e, sem querer, resgatam a única testemunha: uma mulher com uma síndrome rara que lhe dá olhos infantis, dificuldades de socialização e uma percepção além do comum – ela enxerga o que ninguém mais vê. Agora, essa tríade improvável protagoniza sua própria aventura, onde redenção, traição e ironia se entrelaçam em meio aos escombros de uma cidade que esconde segredos sujos sob o disfarce de reconstrução.

Em maio de 2020, um impasse entre o xerife e o prefeito de uma pequena cidade desencadeia o caos, colocando vizinho contra vizinho em Eddington, no Novo México. Dirigido por Ari Aster, o mesmo responsável pelos aclamados ‘Hereditário’ e ‘Midsommar’, o faroeste criminal traz Pedro Pascal, Joaquin Phoenix e Emma Stone à frente no elenco.

Exibido no Festival de Cannes.

Yorkshire, 1916. Os membros masculinos de uma sociedade coral se alistam na Primeira Guerra Mundial, deixando o exigente Dr. Guthrie para recrutar adolescentes. Juntos, eles vivenciam a alegria de cantar enquanto os jovens lutam com o iminente recrutamento.

Exibido no Festival de Toronto.

Algo ruim aconteceu com Agnes. Mas a vida continua — pelo menos para todos ao redor dela.

Mais um aclamado projeto da A24, o longa foi o vencedor do prêmio de melhor roteiro da seção U.S Dramatic do Festival de Sundance 2025. Além disso, o filme também foi exibido na Quinzena dos Cineastas do Festival de Cannes.

Adam é um gentil dono de um canil. Hipersensível e à beira da depressão, ele esconde de seu pai, um homem incapaz de demonstrar afeto, os medos existenciais que o consomem, enquanto permite que seu jovem assistente se aproveite de sua bondade. Para aliviar a ecoansiedade, Adam encomenda uma lâmpada solar terapêutica. Em contato com o suporte técnico do fornecedor dessa lâmpada, conhece Tina, uma mulher radiante, cuja voz dissipa suas angústias. Esse encontro inesperado muda tudo: a Terra estremece, corações explodem, e ele se depara com o amor.

Exibido na Quinzena dos Cineastas do Festival de Cannes.

Sobrevivente, provocadora e figura verdadeiramente singular, a cantora e compositora Marianne Faithfull passou mais de seis décadas desafiando expectativas, lançando mais de 35 álbuns e se reinventando constantemente. Realizado com sua participação direta, o filme é um retrato sem concessões de uma vida marcada pela fama, pela criatividade e pelo peso constante da observação pública; uma existência fragmentada, mas inquebrável.

A narrativa se desenrola dentro do imaginário Ministério do Não-Esquecimento, uma instituição cinematográfica onde memória e mito se entrelaçam. O elenco conta com Tilda Swinton e George MacKay, além de participações de amigos e colaboradores como Nick Cave & Warren Ellis, Courtney Love e Suki Waterhouse. O resultado é um gesto de resiliência e rebeldia que transcende gêneros cinematográficos — a última declaração de Marianne Faithfull, seu desafiador canto do cisne.

Exibido no Festival de Veneza.

Baseado no livro de Warren Zanes, acompanhamos a criação do álbum “Nebraska”, de Bruce Springsteen, de 1982, quando ele era um jovem músico à beira do estrelato global, lutando para conciliar as pressões do sucesso com os fantasmas do seu passado. Captado em um gravador de 4 canais no quarto de Springsteen em Nova Jersey, o álbum marcou um momento crucial em sua vida e é considerado uma de suas obras mais importantes — um disco acústico cru e atormentado, povoado por almas perdidas em busca de algo para acreditar.

Exibido no BFI London Film Festival.

Depois de escrever para os Cahiers du Cinéma, o jovem Godard decide que fazer filmes é a melhor crítica cinematográfica. Ele convence Beauregard a financiar um longa-metragem de baixo orçamento, criando um roteiro com Truffaut sobre um casal de gângsteres.

Esta é a história de Godard filmando “Acossado” (1960), contada no estilo e no espírito com que Godard fez “Acossado”.

Exibido no Festival de Cannes.

Man-su, especialista em fabricação de papel com 25 anos de experiência, leva uma vida tão plena que pode dizer a si mesmo, com convicção: “Tenho tudo o que preciso”. Ao lado da esposa Miri, dos dois filhos e de seus cães, vive dias felizes, até ser surpreendido pela notícia de que foi demitido. O choque é devastador, mas, ainda assim, Man-su promete a si mesmo que encontrará um novo emprego em três meses pelo bem da família. Porém, a realidade se revela bem mais complicada. Apesar da determinação, ele passa mais de um ano pulando de entrevista em entrevista e se sustentando com um trabalho no comércio.

Em pouco tempo, começa a correr o risco de perder a casa pela qual tanto lutou. No desespero, aparece de surpresa na Moon Paper para entregar seu currículo, mas acaba humilhado pelo gerente de linha Sun-chul. Convencido de que é mais qualificado do que qualquer candidato para trabalhar na empresa, Man-su toma uma decisão drástica: “Se não existe uma vaga para mim, vou ter que criá-la”. Adaptação do livro “O Corte”, de Donald E. Westlake.

Exibido no Festival de Veneza e no Festival de Toronto, onde recebeu o prêmio do público de melhor filme internacional.

No cintilante néon das ruas de Chongqing, na China, um ex-detento procura desesperadamente sua filha. Enquanto isso, uma galerista de Hong Kong vai até Paris para lidar com a doença de sua madrasta. Essas vidas distintas se cruzam em um mundo de realidade virtual chamado LUZ, onde um animal místico revela de maneira inesperada verdades ocultas, dando início a uma jornada de descobertas e conexões.

Estrelado pela aclamada atriz francesa Isabelle Huppert, o longa teve sua estreia mundial no Festival de Sundance 2025.

Fruto de quase 40 anos de trabalho, Queen Kelly é um filme que celebra o cinema mudo em sua mais pura essência. Restaurado pelo arquivista e preservador Dennis Doros, o longa estrelado por Gloria Swanson jamais fora rodado em sua completude e apenas fora finalizado ao chegar em suas mãos.

A trama se passa no imaginário país europeu de Cobourg-Nassau, em algum momento antes da Primeira Guerra Mundial, a cruel rainha Regina V se torna obcecada por seu noivo irresponsável, o príncipe Wolfram. Quando ele conhece Patricia Kelly, uma jovem inocente e provocante que vive em um convento, acaba se apaixonando por ela. Ansioso para vê-la antes do casamento, Wolfram leva Kelly ao palácio. Ao descobrir os dois juntos, a rainha a açoita e a expulsa. Chamada ao leito de morte de sua tia, Kelly fica chocada ao se ver em um bordel. Em seus últimos momentos, a tia implora que a jovem se case com Jan, o rico e sifilítico dono do lugar.

Exibido no Festival de Cannes.

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